O céu tempesteia como meu mundo interno, o barulho da
ventania tentando arrancar minhas telhas e o medo que a chuva forte me traz de
ficar sem teto. As paredes lacrimejando, os livros e textos ensopados sobre a
cama, os furos do telhado despertando meu corpo. Enfrentar, pra quê? Fugir, mas
pra onde? Melhor mesmo é esperar, o céu quando esbraveja não tem como controlar e, né, sempre vai
estar por todo lugar.