27 outubro, 2013

Mundo que cai

O céu tempesteia como meu mundo interno, o barulho da ventania tentando arrancar minhas telhas e o medo que a chuva forte me traz de ficar sem teto. As paredes lacrimejando, os livros e textos ensopados sobre a cama, os furos do telhado despertando meu corpo. Enfrentar, pra quê? Fugir, mas pra onde? Melhor mesmo é esperar, o céu quando esbraveja não tem como controlar e, né, sempre vai estar por todo lugar.